E quando me vi estava dentro da mágica do quadro, um pouco de mim era Alice outro pouco Amèlie, a busca era a dos sentidos - a Vênus dos Sentidos. A moça se desprendeu do quadro, agora usava soltos cachos... o cheiro da mata não era só mais verde, agora tinha uma secreta clorofila - perfume de brisa - haviam mil encantos dentro daquele quadro, havia agora outros caminhos. Meu presente era cheio de passado, agora ele só quer futuro.
Hoje trouxe o céu para dentro de casa, até ao meu quarto e, dispô-lo à minha maneira. Sorri vezes sem conta de bonito que ficou, e agora está lá no alto, por cima da janela, a brilhar. Agora sei que alguma coisa brilha sempre que estiver no escuro.
Eu sou à esquerda de quem entra. E estremece em mim o mundo. Sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.